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Artigo de Blog

Dentes do siso: extrair ou não extrair? – eis a questão

Set, 2020

A extração de dentes do siso (terceiros molares) é dos atos cirúrgicos mais comuns na prática clínica da Medicina Dentária. Mas será que todos os dentes do siso têm indicação para extração?
Os terceiros molares são, em geral, os últimos dentes a erupcionar (nascer), habitualmente no fim da adolescência e no início da idade adulta. Por isso mesmo, é frequente os mesmos não encontrarem espaço na arcada e permanecerem inclusos.

Em que casos não existe indicação para extrair os dentes do siso?

1- Apresentam uma erupção normal e posição correcta na arcada
2- Sem problemas associados (como por exemplo lesão de cárie ou interferência oclusal)
3- Permitem uma adequada higienização

É importante esclarecer que estes podem ser dentes que vão auxiliar na mastigação.

Geralmente, cada ser humano possui 4 dentes do siso (2 no maxilar superior e 2 no maxilar inferior), e estes podem ser classificados como: erupcionados (que já nasceram e já se encontram fora da gengiva), semi-inclusos (encontram-se parcialmente erupcionados) ou inclusos.

As razões para a remoção de terceiros molares incluem:

1- Lesão de Cárie

A cárie dentária é causada pelo desenvolvimento de lesões na estrutura dentária.
Esta é uma doença infeto-contagiosa e multifatorial. Uma recorrente má higiene oral está diretamente associada a um maior risco para o desenvolvimento de lesões de cárie, e como tal, é natural que em dentes do siso mal posicionados ou semi-inclusos, exista uma maior dificuldade na execução de uma correta higiene oral diária, podendo levar ao aparecimento destas lesões.

2- Pericoronarite

A pericoronarite é um estado inflamatório, de caráter infecioso ou não, que envolve o tecido mole localizado ao redor da coroa de um dente, normalmente em dentes do siso em processo de erupção ou em dentes semi-inclusos. A superfície (oclusal) do dente afetado é frequentemente revestida por um tecido gengival denominado opérculo, o qual favorece o acúmulo de alimentos e proliferação bacteriana. Estes fatores podem levar ao aparecimento de dor, hemorragia, halitose e trismo (dificuldade em abrir a boca). Quando corretamente tratada, o processo dura apenas alguns dias, e apesar de não ser por norma uma afeção grave, quando negligenciada, a pericoronarite apresenta um potencial risco de disseminação para as estruturas adjacentes, promovendo processos infeciosos mais severos e bem mais difíceis de
tratar.

3- Erupção Anormal

A posição do terceiro molar na arcada dentária é muito importante. Existem casos onde estes dentes nascem numa posição anormal/incorreta: virados para dentro da arcada dentária (língua) ou para fora (bochecha), o que pode levar ao trauma dos tecidos moles com consequente dor.

4- Tratamento Ortodôntico (Aparelho Dentário)

Nos tratamentos de ortodontia, a extração de um siso é por vezes a solução ideal para criar espaço na arcada e facilitar o movimento de outros dentes, com o objetivo de corrigir a sua posição e alinhamento dentário.

5- Presença de quistos

Os quistos podem, com o tempo, destruir as estruturas vizinhas (como os dentes adjacentes e o osso) sem causar qualquer tipo de dor, no entanto, em fases mais avançadas, podem originar sintomas. As radiografias são o meio de diagnóstico indicado para detetar a presença destes quistos, que em caso afirmativo devem ser removidos juntamente com o siso.

Na maioria dos casos de remoção de terceiros molares/sisos, a cirurgia é realizada em consultório sob anestesia local. Após a cirurgia, é prescrito habitualmente, profilaticamente um antibiótico, com o intuito de prevenir complicações pós-operatórias, tais como: infeção, o trismo, a alveolite e a dor pós-operatória, que pode ter impacto no bem-estar dos pacientes.

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